segunda-feira, 22 de julho de 2013

A vida depois de entrar pra esse mundo das 2 rodas.

Fazendo uma pequena pausa nos relatos sobre moto e passeios, acho interessante deixar registrado na virada que minha vida deu depois que entrei pra esse mundo das 2 rodas. O Blog tá super desatualizado porque não tá dando tempo de escrever tudo!

Eu tomei a decisão de andar de moto com o intuito de fugir do trânsito insano de Sampa, cidade que eu amo, mas que está a ponto de atravancar de vez, pecursos curtos de 15, 20 minutos chegam a levar 40 minutos, 1h, 1h30... e não tem mais horário bom, ou ruim. E isso começou em setembro de 2012, só peguei a habilitação no final de novembro. Mal sabia eu que estava me dando um MEGA presente de 40 anos!
Só que depois de experimentar a praticidade, e claro, os perigos de andar de moto, e medo é bom que todo motociclista tenha, pois nos ajuda a ser prudentes, vi minha vida se transformar!
Eu estava numa vidinha realmente medíocre, de casa pro trabalho e vice-versa. Ficava 90% dos finais de semana em casa, pois o trânsito continua sábado e domingo, os lugares estão cheios e no cinema e teatro as pessoas estão cada vez piores, falam no celular, conversam... a educação inexiste. Não gastava, mas não vivia...sobrevivia.
Depois do primeiro passeio do dia 13 de janeiro, o Scooter Day, fiquei caçando passeios nos forums, mas tava tudo muito parado, e entrei em diversos grupos no Face...daí tudo mudou!
Comecei a encontrar pessoas dos diversos grupos pra passear de moto no final de semana, e o que eram passeios dominicais, agora tomam o final de semana inteiro, por vezes até sexta a noite!
E nesses passeios fazem-se amigos, nunca fiz tantos amigos em tão pouco tempo, obviamente alguns ficam mais próximos por uma simples questão de afinidade.
E não importa pra onde vamos, acho que fui pra Santos umas 4 vezes, estar na estrada, com amigos, dando risadas e falando bobagens é uma delícia!
E me pego sorrindo, e me emocionando todas as vezes embaixo da redoma chamada capacete.
Neste último domingo (21/07/2013), um passeio até Extrema transformou-se numa aventura! Saímos as 9h de Sampa e por causa de uma manifestação na estrada pegamos um desvio gigantesco e só chegamos em Sampa a noite! Cheguei destruido de cansado, mas feliz pra caramba!
Estes amigos de estrada abriram um caminho direto pro meu coração, foi na estrada, com eles, que senti o real sentido de companheirismo, de estar junto, fazendo parte de alguma coisa, é diferente, intenso, de carro você assiste a vida, como uma TV de alta definição, de moto você vive a vida com todos os sentidos, você faz parte desse filme, é difícil explicar, só quem anda de moto entende.
Se é um paraíso com flores e frutas frescas? Não, tem a chuva que te molha por fora e o suor da capa de chuva te molha por dentro, tem o frio que entra por qualquer fresta da roupa, os carros e caminhões que te fecham, a dor nas costas, nas mãos, no pescoço, nos ombros, o sol que te escalda e transforma o capacete numa estufa e a nítida sensação de chegar em casa como se tivesse acabado de sair do liquidificador... mas sinceramente você termina a jornada com um MEGA sorriso no rosto! Podre, mas querendo mais, pois você se sente vivo, vivendo e com as sensações circulando por todas as suas células.
A qualidade de vida ganha outros parâmetros, viver ganha um outro contexto, pois você se desapega do sentido ter coisas pra se sentir vivo, e valoriza as experiências, as pessoas, os lugares... pois são as coisas eternas, que ninguém tira da sua alma.
Só tenho que agradecer a Deus, pela oportunidade de poder realmente viver, cultivar essas coisas que me serão eternas, de rir, conversar bobagens e também agradecer aos meus amigos, novos e futuros por me darem a honra de compartilhar esses momentos que farão parte dos tesouros eternos da minha vida.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Pedalando

31/03 Ciclofaixa de lazer da Paulista.
Domingo, dia de sol, mas não muito quente, pelo menos na parte da manhã.
Não sou madrugador, mas acordei até que razoavelmente cedo pra um domingo de feriadão... 9h!
Tomei café, caramanhola cheia de água gelada e pedras de gelo, liguei o aplicativo Strava e dei uma leve esboçada no percurso que eu iria fazer.
Queria cronometrar quanto tempo dá pedalando de casa pra academia, pelo caminho mais longo, mas com menos ladeiras, e de lá me direcionaria para a ponta da ciclofaixa de lazer que me levaria até a Av. Paulista.
Pedalar pelas ruas ainda é um desafio, motoristas e motociclistas não têm muito respeito, mas percebi menos agressividade do que pedalando durante a semana, pois com as ciclofaixas de lazer a quantidade de ciclistas andando pelas ruas é bem grande aos domingos e o povo acaba tomando mais cuidado.

O último terço do percurso até a academia é bem puxado, ladeira atrás de ladeira sem pegar embalo e naquela inclinação que não dá pra subir só com o motor...tem que pedalar. Mas mesmo assim foram 15 minutos, igual a ir de carro, e em menos tempo do que ir de ônibus. Existe um caminho que eu evitaria essas ladeiras finais, mas a avenida que eu teria que percorrer é muito movimentada e passam toneladas de ônibus e carros em faixas estreitas...muito arriscado pra pedalar, até de moto eu evito pois não tem espaço pra corredor.
Segui em direção á ciclofaixa, pegando ela bem no final (ou começo) na Av. Jabaquara perto do metrô São Judas, e segui até o final na Av. Paulista e voltei, por ser um trecho bastante plano, o PAS torna a tarefa fácil demais, mas não fosse a ajuda do motor, seria muito difícil vencer as ladeiras do caminho de casa até a ciclofaixa.
Por mais que seja de uso público, algumas pessoas insistem em ignorar que existam outras pessoas usando a mesma ciclofaixa e ficam pedalando devagar conversando com a pessoa ao lado, bloqueando a passagem...imagino como essas pessoas devam dirigir seus carros, sem dar seta, andando a 40km/h pq estão falando ao celular na faixa da esquerda e que quando estão com pressa fecham todos os carros pois o interesse do próprio umbigo sujo é o que prevalece!

Todo o percurso, ida e volta (da porta de casa), durou 1h30. Domingo agora, se não chover e não for a nenhum passeio com o grupo de moto, percorrerei a ciclofaixa do Ibirapuera, deve ser a mais lotada, terei que madrugar!
Entrei num grupo de bikers que pedalam a noite, mas tenho um bruta receio de aparecer lá usando uma bike elétrica.... acho que sofrerei bullying, pois pelas fotos que eu vejo só tem bike normal! Preciso me condicionar primeiro, depois ver se consigo subir as mil ladeiras de casa numa bike normal e depois me juntar ao grupo. Pegar um carro pra ir até o ponto de encontro foge do propósito que eu tracei pra mim, de utilizar veículos menos poluentes, e além do risco que isso incorre que é deixar o carro parado na rua por horas a noite e a vulnerabilidade na hora de colocar e retirar a bike do porta malas...acho que uma bike normal não cabe no meu carro, a elétrica que é dobrável lotou o porta malas... preciso verificar isso!
Meu irmão e um amigo dele, há muitos anos atrás, resolveram que iam começar a pedalar...meu irmão reformou a bike dele e o amigo dele comprou um bike... na tentativa de vencer a primeira ladeira aqui de casa eles simplesmente acabaram desistindo da idéia, só preciso descobrir aonde estas bikes estão e as condições em que se encontram, assim não precisarei comprar uma bike normal!

No mundo das outras 2 rodas:
Não há nada de muito novo, alguns colegas resolveram modificar a fixação do espelho retrovisor da Citycom, rodando a base para os espelhos ficarem menos pra fora e bater menos nos retrovisores dos carros e principalmente vans. A base do retrovisor tem formato de gota, na parte mais estreita fica o parafuso de fixação e na parte mais larga a base do espelho, e a base fica perpendicular à roda, deixando os espelhos apontados pra fora e a ponta deles ultrapassam os manetes. O pessoal girou a base de modo que ela ficasse paralela a roda e a grande maioria deixou a base do espelho apontando para a frente.
Segui a maioria, mas como eu tenho o suporte do GPS preso a este mesmo parafuso, acabo ficando com a movimentação dele mais limitada. Achei que o espelho ficou muito pra frente, ele chega a ficar a frente da bolha, achei estranho... fui testar na rua, e o reflexo fica muito pra cima e o suporte do GPS não me deixou apontar o espelho mais pra baixo. (não dá pra girar a base 180º pois tem as tampas dos fluidos de freio que impedem esse giro)
Resolvi rodar pro lado oposto, com a base do espelho mais próxima ao piloto... esteticamente não fica lindo, pois uma pequena parte da base acaba ficando pra fora da carenagem, mas consigo ampliar o ângulo de ajuste. Melhorou bastante pra passar nos corredores, parei de bater o meu retrovisor nos retrovisores das vans e SUVs, mas ainda não encontrei a posição certa, principalmente do espelho esquerdo.
Como o bicho das 2 rodas me picou de vez, estou "namorando" as possíveis sucessoras da City, mas acabarei optando por uma moto maior pra lazer e uma pequena pro dia-a-dia, minha falta de experiência aliada a uma moto pesada que não me permite apoiar os pés firmemente no chão tá me atravancando demais no trânsito, deveria ter pego uma moto menor desde o princípio.
Então deixo uma dica, é novo de carta, por mais dinheiro que tenha, compre uma moto mais leve e que te permita apoiar bem os pés no chão, pois qualquer erro de manobra será mais facilmente corrigido, eu sinto que por falta de um apoio mais firme eu simplesmente fico atravancado no trânsito por receio de tentar uma manobra, errar e acabar com a moto no chão, e levantar os 180 kg da City não é tarefa fácil. Mesmo as manobras que precisam de agilidade (manobrar a moto na rua pra estacionar), ficam prejudicadas pois é preciso verificar se vc tem apoio, e de que lado é melhor apoiar o pé, soma-se a isso o pouco esterço da City e tem como resultado um tempo maior de manobra e um monte de gente te xingando! Pois nenhum motorista acredita que vc está dando a seta pq vai parar pra estacionar a moto e que vc vai demorar tanto quanto um carro pra fazer a "baliza", e como moto não tem luz de ré... enfim, numa moto menor, tudo fica mais ágil mesmo pra novatos.
Estou só esperando a Honda lançar a PCX 150 pra eu decidir qual será a motinha, mas pelos valores que andei vendo, vai acabar sendo uma Lead mesmo.


sábado, 23 de março de 2013

Depois de um longo e tenebroso inverno...

Depois de um bom tempo, estou de volta.

Quarta feira dia 06/02 
Fui pra New Point fazer a primeira revisão e trocar o óleo da suspensão dianteira. (É a melhor CC para fazer a revisão da City)
Tudo ia bem, Ricardo Jafet com trânsito pesado, subo a Pero Correa e paro pra poder cruzar a pista contrária e entrar na CC.
Abriu a brecha, acelero e... derrubo a moto, não sei porque "cargas d'água" fui querer colocar o pé no chão... de lado na ladeira o chão sumiu... e lá foi a moto tombando! Eu só consegui perceber depois (bem depois) que eu bati o bauleto na City de um rapaz que estava saindo da New Point.
Até eu cair na real, todo mundo da CC saiu pra me ajudar, me ajudaram a erguer a moto e eu vi que o bauleto tinha caído, o suporte quebrou...demorei pra entender que o suporte quebrou pq eu bati o bauleto na City do rapaz, quando vi o bauleto no chão já comecei a pensar "que porcaria de suporte que quebra a tôa!".
Aliás, eu só percebi que o rapaz que eu abati com o bauleto tinha voltado no estacionamento da NP quando ele foi embora P da vida pq eu não tinha pedido desculpas pra ele, nem me preocupado em perguntar se ele estava bem. Cara, se ler esse post, peço sinceras desculpas mesmo, eu fiquei um tanto quanto atordoado com esse incidente, e na hora que eu derrubei a moto não consegui perceber que eu tinha te atingido, só juntei os fragmentos depois...
Fiquei mal o dia inteiro, uma coisa é eu fazer a M sozinho, outra coisa é eu fazer a M e espirrar nos outros.
Enfim, moto ralada, manete do freio esquerdo curvado.
Revisão feita, óleo da suspensão trocado e o primeiro banho da Batmoto... eu nunca tinha lavado ela (sei que é desculpa, mas chovendo td dia não tinha coragem), mas foi bom ver a lavagem pq vi que jogam água nela inteira mesmo, agora sei que não preciso ter medo de tacar água no painel.
Realmente a troca do óleo da suspensão melhora bem o comportamento da moto, me pareceu até que diminuiu o barulho de bateção na frente, ela ficou mais firme e diminuiu um pouco a shimação.
Cheguei em casa e a bolha média havia sido entregue (foi muito rápido, encomendei e paguei na segunda!). Tratei logo de instalá-la.
A noite, fui encontrar com o pessoal do grupo no Empório Moema, assim já testaria a bolha média.
O embaçamento do capacete diminuiu, o tempo que leva pra desembaçar também, comecei a sentir o vento entrando pela abertura da queixeira, pela primeira vez, numa noite fria e úmida, consegui sair de casa com a viseira fechada sem ter que abrí-la pra desembaçar.
Só que o barulho de turbulência aumentou consideravelmente, como não tem mais aquela curva na parte de cima, o vento é jogado direto no capacete, numa direção que não seria a "natural" pra um capacete receber o vento.
Existe uma proteção de tecido no queixo do capacete que eu deixo "aberta" pq ela piorava o embaçamento quando deixava fechada, vou experimentar ela fechada pra ver se o barulho diminui um pouco agora que o vento entra pela abertura da queixeira.
Na chuva, a proteção no peito continua, mas não tem jeito, a viseira embaça muito na chuva!
Daqui a pouco faz 1 mês e a película antiembaçante sequer saiu dos EUA!
Acabei comprando o capacete Shark Evoline 3, sei que é pesado, menos seguro que o meu fechado, não tem pinlock, mas o fato dele ser "híbrido" me agrada bastante.
09/02
Fui meio (ou inteiro) covarde hoje... eu tinha uma série de coisas pra fazer na rua, vi a chuva forte e sem cara de querer parar...deixei a Batmoto na garagem e fui de metrô... de carro eu não conseguiria fazer nem a metade das coisas, de moto, quando pensei que eu teria que colocar e tirar a capa de chuva, pelo menos, umas 3 vezes desanimei (não sei se sou excessivamente fresco, mas não consigo entrar nos lugares pingando e com esse troço me esquentando)...tirei a poeria do meu bilhete único e fui embora!
11/02
Quase um mês depois, eis que chegou a película comprada no E-bay.
Mas essa película já apresentou um "defeito", tudo gruda nela e prejudica a visão.
Ontem o pessoal do grupo do Facebook, fez um passeio até Paranapiacaba, muito sol, muito calor. Quando coloquei o capacete pra sair notei que a viseira estava estranha parecia que tinha umas partículas grudadas, mas segui assim mesmo ou iria atrasar. Quando entramos na cidade abri a viseira pois o calor estava insuportável e tínhamos que empurrar nossas motocas numa passarela.
No retorno, ao invés de pegarmos a passarela (ninguém tava muito afim de empurrar essa motoca SUPER levinha na passarela) resolvemos fazer o caminho mais longo por uma estrada de terra.
Por causa da poeira, fechei a viseira... a película estava com diversas partículas de poeira grudadas nela mais do que antes, acabei viajando com ela assim mesmo, não foi algo impossível, mas foi bastante incômodo, parecia que eu estava sem óculos.
Em casa tive que usar bastante limpa vidros e achar algo que não soltasse fiapos pra poder limpar a película.
Enfim, não recomendo, por mais que ela evite o embaçamento (algo que eu não consegui testar ainda), o fato dela ser um imã de poeira inviabiliza o uso. Eu tenho por hábito deixar meu capacete de cabeça pra baixo, apoiado num donut de espuma, com a viseira aberta pra poder evaporar a umidade, hoje pela manhã fui checar a película e ela já estava com uma série de partículas grudadas nela.
Vou limpar de novo e passar um cristalizador pra ver se consigo tornar essa película usável.
No site do fabricante www.modernworld.com, existe uma lente antiembaçante de policarbonato que funciona com viseiras com pino e sem pino de pinlock...essa não vou testar, nem comprar por enquanto.

13/02
Lavei a viseira, deixei secar naturalmente e passei cristalizador do lado de dentro, deixei o capacete a noite toda na posição que eu sempre deixo, de cabeça pra baixo, fui trabalhar hoje de manhã e não tinha nada grudado na película, a visibilidade voltou ao normal, ou seja, não dá pra perceber que a película está instalada. Mesmo quando retornei pra casa a película continuou sem resíduos.
Amanhã a noite eu não poderei ficar esperando a chuva passar, tenho que ir trabalhar, acho que o teste de fogo, ou melhor, de chuva acontecerá.
A princípio, o problema do magneto de poeira foi resolvido.
Peguei meu capacete novo hoje (Shark Evoline 3)
É um capacete volumoso te deixa com a aparência de mega cabeção.
Bem pesado, mas meu parâmetro é um Shark Vision R fechado que pesa quase a metade.
É bem mais apertado, pensei que por ser da mesma marca que o que eu já tenho, teria a mesma vestibilidade, mas não tem, a bochecha fica quase formando a "boca de peixe" e a testa também fica mais apertada.
O sistema de abertura da queixeira é bem prático, no Evoline 2 era necessário levantar a viseira antes de levantar a queixeira, no 3 isso não é mais necessário.
O fechamento da queixeira achei mais difícil, tem que levantar a viseira e aplicar certa força pra trazer a queixeira de volta pro lugar, uma vez que ela fica encaixada na parte de trás.
Uma vez colocada pra frente é necessário puxar pra baixo até travar e empurrar em direção ao rosto, dá pra sentir que a pressão na região das bochechas fica mais forte quando a queixeira está bem encaixada.
O material que forra as espumas é mais macio com toque de camurça.
Remover a viseira é um pouco mais chato que no Vision-R pois precisa de algo com ponta pra pressionar as travas, no Vision-R é só puxar a viseira.
Ângulo de visão semelhante, bastante amplo.
Instalação do Cardo foi bem mais fácil, tem até uma abertura pra passar a haste do microfone e local próprio pra fixar os fones.
Vem com um frasco pra fazer a "hidratação" da borracha de vedação e diz que a composição é de 100% silicone.
Estou com um pouco de "medo" do calor pois ele não tem saída de ar na parte de trás, mas pelo que vejo nas espumas internas e da base existem vãos para circulação de ar.
A viseira solar é mais fácil de acionar do que a do Vison-R, só acho que ela deveria ser um pouco mais "longa" pois os reflexos do sol no asfalto molhado vão entrar por baixo.
Vem com uma bolsa de transporte.
Teste dinâmico
Rodei com o capacete no modo fechado e aberto, sol e calor.
Uso fechado - estava receoso pois achei que a abertura da queixeira era pequena e não existe saída atrás e iria passar calor. A ventilação é boa, em nenhum momento me senti sufocado, a viseira solar deixa uma abertura nas extremidades inferiores, mas não chegou a comprometer. Me pareceu ser menos barulhento que o Vision-R, mas como o uso sempre com o pino anti-embaçante acionado o barulho acaba sendo maior, o Evoline não tem esse pino. A abertura da queixeira é bem fácil mesmo. Mas quero ainda fazer um teste com o sol mais quente pra ver se a sensação permanece. E pegar vias de maior velocidade para aferir o barulho.
Uso aberto - sol a pino calor do meio-dia, obviamente é bem melhor no calor em uso urbano, mas por estar apertado estou literalmente mordendo as bochechas por dentro, aconselho a todos a experimentar antes. A viseira solar, com o uso no modo aberto se mostra realmente curta, cheguei a puxar a frente pra baixo algumas vezes...mas o bicho tá tão justo que nem se moveu.
Pensei que fosse sofrer com o peso, mas não foi tão ruim assim, claro que pesando o dobro que meu outro capacete houve bastante diferença, que eu resumiria assim: com o Vision-R eu sei que estou de capacete, com o Evoline eu SINTO que estou de capacete pois noto mais esforço muscular para movimentar a cabeça


15/02
Enfim, não consegui evitar a chuva! Como não tinha jeito, resolvi usar o capacete antigo pra testar a película.
A película funciona 80%, não é a solução perfeita, mas já ajuda bastante!
Depois do exercício de vestir a capa de chuva, coloquei o capacete e a viseira deu uma embaçada, andei poucos metros e logo ela desembaçou, isso foi bom pois ela não desembaçava rápido assim antes.
Ela segurou o embaçamento quando para no semáforo, mas deu uma embaçada leve quando fiquei entalado no corredor andando muito devagar.
Mas vamos analisar mais friamente a situação, minha bolha agora é 10cm menor que a original, ou seja, tô recebendo mais vento pela entrada de ar da queixeira, a melhora no embaçamento pode ser dividida em parte pela melhoria na ventilação também.
A película pode não evitar 100% o embaçamento, mas está ajudando a desembaçar mais rápido, isso foi muito nítido hoje, ela precisa de menos vento pra desembaçar.
Se vale o investimento? Se a compra for em grupo pra dividir o frete sim.
Mas eu tentaria comprar a lente antiembaçante desse mesmo fabricante ao invés da película. http://invisionvisorinserts.com/?product=hyper-shield

20/02
Bom, como a viseira ainda estava embaçando (muito menos do que sem a película), resolvi lavar a viseira e não passar o cristalizador do lado de dentro pra ver se melhorava alguma coisa, pois comprei uma toalha super absorvente que não solta fiapos e dá pra limpar a viseira por dentro sem encher ela de fiapos.
E melhorou bem, tá embaçando muito menos! E quando gruda poeira é só molhar a toalha de leve e limpar a viseira por dentro que tudo fica limpo.

25/02
Peguei chuva com o capacete novo...um tormento! A viseira embaçou muito (tratamento anti-embaçante da Shark é um lixo!), abri uma fresta e desembaçou, mas começou a pingar água dentro, depois vi que abre um vão nas laterais da viseira e a chuva entra por ali quando está parado. Fecha a viseira, embaça, abre a viseira, pinga.
Resolvi tirar a viseira e lavá-la, no manual do capacete pedem pra não passar nada dentro, e notei que a lente é rugosa, parece a película que instalei no outro capacete. Vamos ver se melhora.

21/03
Chuva de novo, com o capacete novo, depois de estabelecer uma rotina de lavar a viseira uma vez por semana, o embaçamento diminuiu, só precisei abrir uma fresta pra desembaçar quando parei num semáforo.
Mas uma coisa eu notei, andar de moto passa uma sensação incrível de liberdade, e é engraçado isso porque assistindo a um episódio do seriado Greys Anathomy, um diálogo que aconteceu que expressou muito do "espírito" do que é andar de moto: Os médicos estavam na porta do PS aguardando uma emergência, quando entram as ambulâncias com uma dezena de motos atrás, eles estavam fazendo um passeio em grupo, um motociclista caiu e derrubou vários outros... enfim, numa parte do episódio, um dos médicos pergunta para um dos integrantes por que eles andavam de moto... ele respondeu: Você já pegou estrada? O médico respondeu afirmativamente. O motociclista pergunta: Mas estava num carro, certo? O médico afirma com a cabeça. E o motociclista complementa: De carro você está viajando dentro de uma gaiola de metal... de moto você viaja como um pássaro fora da gaiola, só quem anda de moto sabe que sensação é essa.
É bem isso, as coisas parecem estar mais próximas, e na estrada você "sente" a paisagem, parece fazer parte dela.

23/03 - Uma nova aventura em 2 rodas!
Bom, como eu ainda acho a City pesada e grandalhona, e tem alguns percursos que são curtos e ir de moto é um incômodo por causa do capacete, jaqueta e luvas (não ando sem, pois, capacete, jaqueta e luvas você compra outras, pele, braços e cabeça não), comecei a pesquisar bicicletas elétricas... ok, você deve estar pensando: preguiçoso! Mas já explico, moro na parte de baixo de 2 ladeiras, o metrô fica a 1,2km de casa, mas ladeira acima (quando vou a pé até o metrô, chego lá suando como se tivesse corrido uma maratona). E não tem jeito, pra qualquer lado que eu saia tem uma ladeira.
Achei que a bike elétrica seria a solução pra vencer essas ladeiras. Pesquisa aqui, pesquisa ali, preços exorbitantes e diversos modelos e tipos de motor. Optei por um modelo dobrável pois seria mais fácil de colocar no carro, sem ter que comprar suportes nem desmontar os bancos. Os modelos que eu gostei mais demorariam uns 15 dias pra chegar, acabei optando por lojas que tinham pronta entrega aqui em Sampa (minha ansiedade cobrou um arrependimento leve). Acabei comprando um modelo dobrável da Cycletech.
Levou alguns dias pra conseguir testar, pois quando eu ia testar...chovia!
Dei umas voltas dentro do condomínio pra ver como era, regular a melhor altura para o selim, mas com a rua praticamente plana, tudo parecia fácil.
Finalmente encarei a rua, o percurso seria até a academia (aproximadamente 5 km) e voltar. Motor ligado, capacete e lá fui eu... essa bike funciona pelo pedelec (que auxilia nas pedaladas) e e-bike (anda só acelerando). Primeira ladeira, a mais pesada de todas... o motor não deu conta, a bike ia tão devagar que eu quase caí, resolvi engatar a primeira marcha (tem 6) e pedalar...por mais que o motor ajude, não faz milagres, ainda mais numa ladeira de quase 45º, cheguei no final da ladeira com um metro de língua pra fora! Depois a inclinação diminui, daí sobra motor, engatei a 6ª e prossegui, depois disso um descidão e outra ladeira pesada, mas essa foi mais fácil pois estava embalado.
Peguei uma rua que vai em direção da academia, uma descida, mas tem uma valeta no final... não dá pra pegar embalo...e começa a subir...mais um metro de língua pra fora!
Pra voltar, resolvi pegar o caminho mais longo, mas que é mais plano... daí foi uma maravilha, pouco esforço na pedalada, e só tem uma ladeira que dá pra subir boa parte embalado.
Cheguei em casa exaurido!
Na segunda incursão (não consegui fazer muitas pois o tempo não está ajudando), resolvi fazer ir até ao supermercado, e optei pelo caminho mais longo e que tem as ladeiras mais "leves". Dessa vez foi melhor!
Cheguei em casa muito mais inteiro, mas ainda cansado e suado.
Mas se você está pensando que uma bike elétrica vai andar como uma moto de 50cc, pode esquecer! Não deixa de ser uma bike, o motor tem limite pra ladeiras, e o auxílio do pedal numa ladeira não impede de te deixar cansado e suado, mas com certeza torna menos penosa a ladeira do que pedalar sem o auxílio do motor. E não pense que você sobe a ladeira rápido, é um processo lento, mas ainda assim mais rápido do que a pé e com uma bike comum (mesmo aquelas com mais de 20 marchas).
Tentei usar a bike, num piso mais plano com o motor desligado... quase impossível, ela fica extremamente pesada, mesmo na primeira marcha o pedal fica pesado.
Quando uma bike elétrica realmente se torna um transporte viável para ir ao trabalho? Quando seu percurso praticamente não tem ladeiras íngremes. Ou tenha como tomar um banho no local de trabalho. A não ser que você só transpire depois de correr uma maratona.
Minha próxima empreitada será ir pra academia treinar de bike, vamos ver se dou conta!
Meu arrependimento leve (devido à ansiedade de comprar logo), foi que tem um modelo dobrável numa loja do Rio, que tem um sistema de controle do pedelec e um câmbio melhor. A bike que eu comprei tem o câmbio com sistema giratório, muito ruim de controlar, e o pedelec não tem ajuste, ou seja ele funciona com carga total mesmo no plano, o pedal fica excessivamente leve, quando seria melhor que funcionasse só com 20% da potência.




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Passeio para São Roque

Era pra ter mais um passeio antes, mas fui impedido pela km!
No feriado do aniversário de São Paulo 25 de janeiro, estava acompanhando pelo forum e pelo FB, a movimentação do pessoal. Um colega no forum me chama para fazer um passeio para a Caverna do Diabo, achei ótimo, visitei sites que falavam da caverna, e comecei a separar as tralhas pra levar.
Como tem trilhas, cavernas, fazem a recomendação de tipos de peças de roupa e calçados que devemos levar.
Tava TUDO certo, até que fui aplicar a vacina de pneu e verifiquei que a km da moto estava com 600 km, só a viagem de ida e volta pra Caverna do Diabo dá 600km, ou seja, eu perderia a garantia da moto pois a primeira revisão deve ocorrer com 1000km.
Tive que cancelar a minha ida!
Frustrado, fui verificar se o compressor de ar que está em casa há milênios estava funcionando... até está, mas o bico de encher pneu não, ou seja, nada de instalar a vacina de pneu.
Eu precisava ir até a Metrocar comprar a trava rosca líquida pra poder travar os parafusos do suporte do bauleto que soltam com a trepidação. Já coloquei na lista um compressor de ar.
Não consegui encontrar o compressor que eu vi na internet, mas comprei um mais simples, pequeno que tem o design de um pneu de carro. A Trava rosca líquida encontrei a que precisava, de torque médio.
Primeiro fui aplicar a trava rosca, tirei todos os parafusos, tanto do suporte, quanto da bandeja do bauleto e coloquei 2 gotas em cada.
Depois comecei a pensar onde ia ligar o compressor (ele só tem tomada de 12v)... daí lembrei que o carregador de bateria portátil tem uma tomada de 12v, pluguei o compressor lá, e funcionou. (assim não tive que ligar o carro pra ligar o compressor)
Seguindo as instruções, soltei a trava do bico do pneu pra esvaziar, cortei o lacre da vacina de pneu, rosqueei o aplicador e comecei a injetar... só que começou a vazar... dei mais uma apertada na rosca do bico, e parecia que tudo estava bem. Quando tirei a bisnaga do aplicador vi que 1/3 do líquido vazou por dentro e não entrou no pneu! Provavelmente eu não tenha cortado o lacre direito e a abertura ficou estreita demais pro líquido passar e a pressão fez o troço vazar pra dentro.
Reinstalei a trava da válvula liguei o compressor e comecei a encher o pneu... comecei a ficar preocupado pois o manômetro do compressor não se mexia, só depois de uns 5 minutos é que a agulha do manômetro começou a dar sinal de vida, levou mais 5 minutos pro pneu encher! Troço barulhento!
No pneu da frente, cortei mais o lacre até ver que a abertura estava totalmente liberada, daí foi tudo bem! Agora tenho que comprar mais um tubo da vacina pra colocar no pneu traseiro.
Dei uma volta com a moto, pois precisa rodar uns 2 km após a instalação da vacina pro líquido espalhar por igual dentro do pneu.

03/02/2013 - Passeio pra São Roque.
No grupo do FB começaram a organizar um passeio oficial - quem nunca participou de um grupo de motociclistas vou explicar no que consiste um passeio "oficial" de grupo - 1 ou 2 membros do grupo escolhem um local para fazer o passeio, estudam o melhor caminho, e o roteiro que será feito na cidade, horário de saída, paradas para abastecimento (quando necessário) e previsão de chegada com o local onde o grupo irá estacionar, comer, passear; horário de retorno e previsão de chegada. Dependendo do passeio o organizador vai até o local pra verificar as condições da estrada e levantamento dos locais de estacionamento e alimentação, dependendo do número de participantes precisa até ver se o local comporta a quantidade de motos. Além de escolher a equipe de suporte na estrada. - O passeio foi para São Roque, pela rodovia Raposo Tavares, seguindo pela rota do vinho até a Vinícola Goes, o ponto de encontro na cc New Point com direito a café da manhã (coisa fina, geralmente não tem isso). Muita gente ia só pra confraternizar no café da manhã, outros iam fazer os 2. No total foram mais de 30 motos no passeio, no café da manhã tinham mais pessoas.
Antes da saída o lider dá as explicações gerais sobre sinalização, formação do comboio, etc. Mostra quem vai estar no suporte e nos preparamos pra sair.
Armei o suporte da câmera na moto e programei o time lapse...como não rosqueei a câmera direito no suporte ela começou a girar.
Fizemos uma parada pra abastecer (meu tanque já estava cheio), aproveitei pra rosquear a câmera direito e partimos.
Adentramos a estrada e por causa do vento a câmera começou a virar pra cima, como não tinha nenhuma parada programada só tirou fotos do céu nublado... eu tinha que ter apertado mais o suporte, só que na pressa pra sair acabei apertando de qualquer jeito.
Viagem travada, chuvisco, e muitas curvas mas numa velocidade maior do que no Scooter Day.
Continuo ruim de curvas, tento aplicar o contraesterço, mas não adianta se meu corpo inclina pro lado errado... se aparece um buraco, daí a coisa piora. Mas chegamos todos inteiros. O que me irrita um pouco é que tem gente que não tem espírito de grupo e começa a tomar uma distância enorme do pelotão da frente, casais começam a "discutir a relação" durante o trajeto e também se afastam em demasia do pelotão... que coisa irritante, se não sabe andar em grupo viaja sozinho!
A permanência em São Roque foi curtíssima, só pra comer mesmo comprar vinho e vir embora.
Na preparação para o retorno apertei bem o suporte dessa vez, verifiquei se estava tudo firme, programei o time lapse...só que o imbecil aqui apertou o botão de desligar ao invés do obturador, como logo já estávamos rodando, não consegui reprogramar...sem fotos do trajeto.
O retorno decidiram fazer pela Castelo Branco, alonga um pouco, mas a estrada é melhor, a coisa foi confusa pois o líder ia pegar o rodoanel e seguir pra Perus os demais seguiriam pra São Paulo, algumas pessoas iriam acompanhá-lo.
Como o buraco entre o pessoal da frente e o que estava atrás ficou enorme, resolvi quebrar a formação e acelerar, se o cara da frente não tava nem aí, também acionei o botão do F_ _ _ - SE e tentei alcançar o pelotão, como nunca peguei o Rodoanel, não sabia onde seria o acesso.
Quando consegui avistar o pelotão eles já tinham pego o acesso, só que eu não sabia se a divisão era pra ser ali, ou se tinha outro acesso pra São Paulo no caminho que estavam pegando, na dúvida resolvi seguir em frente pois tinha visto uma Citycom seguindo em frente pela Castelo Branco e eu sabia voltar pra casa daquele ponto. Só que nessa bagunça acabei arrastando dois comigo, um deles sumiu em algum ponto da marginal, o outro seguiu em frente até que peguei o acesso pra Av. dos Bandeirantes.
Rodar pela marginal foi estressante, os carros cruzam de uma pista pra outra enlouquecidamente, a gente só percebe isso melhor de moto, não é a tôa que todos os dias têm acidentes ali envolvendo carro e moto.
Enfrentei a Av. dos Bandeirantes, devia ter entrado na Av. Roberto Marinho, mas como ela está em obras por causa do monotrilho, achei melhor evitá-la. Mas foi bom, o melhor de tudo foi passar pelos carros entalados e percorrê-la em poucos minutos.
Essa semana a Batmoto vai fazer a primeira revisão, vou aproveitar e fazer a troca do óleo das bengalas da suspensão dianteira, todos que fizeram disseram que ela melhora consideravelmente.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Review - Segunda pele e antiembaçante

Anti embaçante Seasub
O antiembaçante Seasub chegou, como de praxe pra testar, lavei a viseira, depois apliquei o produto conforme as recomendações. O cheiro é forte, mas desaparece logo e não fica incomodando o nariz.
Foi um pouco mais eficiente que o Motolux numa condição mais severa. Mas não faz milagres, ou seja, não é a solução definitiva para o problema de embaçamento.
Ele tem uma vantagem em relação ao Motolux, a viseira não precisa estar limpa, pois ele já faz essa função, então é mais prático pra carregar na moto.

Agora só falta a Película chegar, nem saiu dos EUA ainda, ela funcionando posso descartar a idéia de comprar outro capacete. Se bem que um escamoteável é super prático pra situações do dia-a-dia e mesmo para os passeios em grupo quando é preciso conversar com alguém.
Preciso amadurecer a idéia, andei vendo alguns e, obviamente, o que eu mais gostei era o mais caro da loja e já vinha com o pinlock, quando o vendedor me falou o preço (quase 3 mil!) perguntei se vinha com ar-condicionado e tv a cabo, era um Shoei Neotec, muito mais leve que os outros que experimentei, o Nolan N103 e o Shark Evoline 2 ( o Shark não tem pinlock, mas gostei do sistema de levantar a queixeira independente da viseira, mas pesa quase 2 kg).
Seria até mais higiênico ter 2 e alternar o uso, enfim, preciso mesmo pensar no assunto.

Segunda pele para verão:

Eu transpiro com uma facilidade grande, e uma das coisas que estava me incomodando nesse mundo das 2 rodas é que eu chegava nos lugares com a camiseta úmida de suor, eu não ando sem jaqueta, embora ela seja de tecido furadinho, sem vento, ela esquenta.
Como estou de férias (as aulas não começaram), comecei a elaborar um "plano" pra trocar de camiseta antes de entrar em aula, ok, tem lugar pra isso... mas e quando não tem lugar?
Foi daí que comecei a pesquisa sobre segunda pele pra verão.
Existem marcas que fazem as blusas de verão, com as mesmas características das peças de inverno, só que com tecido mais fino, a peça retira o suor do corpo e joga pra fora, só que essa é uma tática errada para o calor, seu corpo vai ficar produzindo suor e o que quer que esteja por cima da segunda pele vai ficar molhado... não é isso que eu preciso.
Encontrei a 100% Go Ahead com a linha para verão High Bio, essa sim funcionando como se deve, retendo o suor junto ao corpo para resfriá-lo.
Comprei a blusa, a calça e a balaclava na General Osório no centro de SP. 

E já aproveitei pra testar, coloquei a blusa, a camiseta por cima, a jaqueta e a balaclava. Trânsito pesado, cheguei em casa e a camiseta externa estava seca, só havia uma umidade leve nas axilas. Esse tecido realmente retêm o suor próximo ao corpo e não molha a roupa que está por cima, e você sente que a pele está mais fria, diminuiu a sensação de abafamento que eu sentia quando estacionava a moto em casa.
Mas definitivamente não é pra ser usada no inverno, é pneumonia na certa, pois dá pra sentir que o tecido fica frio por causa do suor. Quando bate o vento parece que ele está frio.
A linha pra inverno faz o contrário, tira o suor do corpo e leva pra fora pra manter a temperatura constante, ou seja, a roupa externa fica molhada.
Fiz uso da blusa em outras condições, vesti de manhã, com uma camiseta cinza por cima (é uma das cores que mais marca o suor), fiz diversas atividades físicas, sob o sol, em locais fechados e pouco ventilados, caminhando, etc. Ao final da tarde a camiseta estava seca e apresentando umidade nas axilas, mas sem aquela "pizza". O suor estava no corpo, a temperatura da pele gelada.
Mas, em uso indoor, não é uma peça confortável, pois você fica com a sensação de estar vestindo uma peça molhada, principalmente quando encosta as costas numa cadeira por exemplo. Quando o suor seca, você sente bolhas de ar quente em algumas partes do torax. Apesar disso, não deixarei de usá-la, lido com público, nada pior do que você passar a imagem de que está suado, grudento e precisando de um banho. Chegar nos lugares depois de suar e a camiseta/camisa estar seca "não tem preço".
A balaclava apresentou um efeito colateral, espinhas na testa. Como ela segura o suor, a espuma do capacete fica seca, mas o rosto e a cabeça ficam molhados e a junção calor+umidade+oleosidade = acne. Tentarei limpar o rosto todas as vezes que tirá-la pra ver se elimino esse problema.
Fiz o "teste do hotel", como estava usando a blusa há 3 dias, era hora de lavar, apesar de não ter cheiro, achei melhor dar uma lavada. Então fiz o teste do hotel, que é lavar a blusa na pia, torcer na toalha e ver se seca rápido, que é uma coisa que eu fazia quando viajava no estilo "mochila nas costas". Usei sabão em pó (sempre levo sabão em pó num potinho, sabonete de hotel deixa as roupas duras), deixei de molho alguns minutos, esfreguei com mais vontade na região das axilas, enxaguei, estiquei na toalha e torci. A blusa ficou quase seca, pendurei no cabide e coloquei perto de uma janela, levou pouco mais de 5 horas pra secar. Ou seja, é fácil de fazer a manutenção em viagens, não precisa ter várias.
Conclusão:
Apesar de alguns incômodos, é uma excelente saída pra quem tem problemas de camiseta/camisa suadas depois de andar de moto usando jaqueta. E descobri que essa marca faz a blusa com mangas curtas, como vou comprar outra, será essa de mangas curtas. E não só pra andar de moto, eu caminho muito e também fico em estado deplorável de suor, usarei também pra isso.

sábado, 19 de janeiro de 2013

19/01/2013 - Depois de um longo e tenebroso inverno...

Feliz 2013! Atrasado... mas tá valendo.
Estou de volta! Final de semestre, festas, férias... vamos agora as atualizações.
As incursões noturnas continuaram desde a última postagem até o dia 20/12, não todas as noites, mas sempre que dava.

21/12 - Primeira incursão diurna.
Eu já estava me sentindo mais seguro com a moto, acabei retirando o acelerador de pulso pois ele estava me atrapalhando nas paradas do semáforo, a moto ficava levemente acelerada e isto dificultava muito. Por mais que atrapalhasse, eu senti falta no começo, mas depois acostumei.
Bom, chega uma hora que, ou eu enfrentava o dia, ou vendia a moto.
Resolvi então encarar, precisava fazer umas compras no supermercado, coisa pouca, então resolvi pegar a Batmoto e enfrentar logo.
Como as escolas já estavam de férias, o trânsito fica um pouco mais leve, e o horário que eu peguei a moto pra sair (14h), é mais tranquilo. Cheguei ao supermercado sem problemas, evitando alguns corredores, só trafegando naqueles com espaço de sobra.
O tempo que se ganha estacionando a moto a gente perde pra tirar e guardar as tralhas - capacete, jaqueta, luvas.
Compras feitas e junto a elas 2 garrafas de vinho, uma amiga minha faz aniversário dia 25 e comprei o vinho para "bebemorarmos". Coloquei tudo no bauleto e voltei pra casa. O asfalto em algumas ruas é péssimo, têm tantos remendos que parece mais uma pista de rally.
Cheguei em casa, abri o bauleto e a surpresa... uma das garrafas de vinho quebrou com a trepidação, TUDO estava tingido, as embalagens de papel desmanchando, mas o bauleto provou que é bom, não vazou nada, foi só retirá-lo e levá-lo pra pia.
Depois de quase cair na saída do estacionamento e num cruzamento, resolvi comprar uma bota da linha Mondeo Stability, que eleva os pés 9cm. Eu fico na ponta dos pés quando subo na moto, nesses 2 lugares que eu quase caí tinham aquelas valetas de escoamento d'água da chuva, e não tem jeito, você sempre para o meio da moto ali... fui procurar o chão... cadê?! Consegui dar uma aceleradinha e ir um pouco pra frente e reencontrar o chão, mas faltou pouco pra cair.
O modelo que eu comprei foi esse:



22/12 - Segunda incursão diurna.
Eu precisava comprar uns artigos de papelaria e resolvi ir à Kalunga. Peguei e moto, vesti a bota nova pois eu precisava testá-la e fui.
A bota realmente melhorou o apoio, mas ela tem um pegueno problema, a área do zíper tem uma nesga interna que incomoda a perna quando se fecha o zíper.
Cheguei inteiro à loja, o trânsito estava tranquilo, sem apertos, estacionar foi ruim, pois as vagas pra moto são socadas num canto apertado do estacionamento!
Caminhar com a bota foi estranho pois o calcanhar chega antes ao chão do que o costume. Mas não chega a ser realmente um problema, você só sente que não está caminhando da mesma maneira do que caminharia com um calçado "comum".
Compras feitas, retorno, sem ocorrências.


25/12 - Trânsito pesado.
Como já havia dito, hoje é o aniversário de uma amiga e no final da tarde fui até a casa dela. Ela mora em Higienópolis, quando ia de carro, o caminho mais rápido é pela Av. dos Bandeirantes, 23 de Maio e subir um pedaço da Consolação. Eu ainda tenho medo da Av. dos Bandeirantes e 23 de Maio, resolvi pegar o caminho "por cima", Av, Jabaquara, Domingos de Morais, Bernardino de Campos e Av. Paulista... maldita hora! Chegando na Bernardino de Campos o trânsito trava, depois descobri que era o último dia da decoração de Natal.
Quase empurrando a moto com os pés, fui me esgueirando pelos corredores apertados, só escutava as buzinas de outros motoqueiros... é, eu dei uma atravancada no corredor.
O Citycom é grande, esterça pouco, mudar de corredor é quase impossível, não dá pra fazer aquela costurada no trânsito travado como as motos menores.
Consegui chegar inteiro, e não peguei nenhum retrovisor, a garrafa chegou inteira também, mas embalei ela em plástico bolha antes (gato escaldado...).
O retorno fiz pelo mesmo caminho, como já estava bem tarde pensei que tudo estaria mais livre... lêdo engano, Paulista travada! Só que dessa vez arranhei uns retrovisores, não tinha nem como, o povo tava dirigindo olhando pra cima!
Passada a Paulista, daí sim as avenidas estavam com cara de feriado... vazias.

Depois disso, férias.

13/01/2013 - Scooter Day
No grupo do Citycom no Facebook, vi o aviso sobre o Scooter Day logo que voltei de viagem.
Quando eu ainda estava no processo de tirar a habilitação A eu via as fotos e vídeos no forum do Citycom dos passeios em grupo que o pessoal fazia e ficava babando!
Agora chegou, finalmente a vez de ir!
São Paulo, desde que voltei, de cada 10 dias, chove 11! Mas isso não iria me desanimar! A lista foi aumentando no decorrer da semana e chegou a 100 motos.
Esse passeio foi o primeiro que reuniu vários grupos de scooters diferentes, uma viagem até o Guarujá pela Mogi-Bertioga e retorno pela Imigrantes.
O ponto de encontro "oficial" foi no posto do km 29 da Ayrton Senna, como muitas pessoas não sabiam como chegar lá, vários pontos de encontro espalhados pela cidade se formaram, e todos se dirigiram ao oficial no horário combinado.
Pra variar, minha ansiedade atrapalhou meu sono, acordei cambaleante as 5h da manhã, ajeitei as coisas na moto, tomei café e parti para o ponto de encontro mais próximo de casa, esse ainda mais extra oficial, 5 motos apenas. Partimos para outro PO na esquina das Juntas Provisórias com a rua do Grito. Tinha umas 15 motos lá. Depois que todos chegaram, partimos pro PO oficial, já em comboio... muito legal. Tão logo entramos na Ayrton Senna, o pessoal acelerou forte, tomei o primeiro susto, o guidão começou a shimar MUITO forte, tive que dar uma reduzida pra coisa ficar mais controlável.
No PO oficial, uma multidão!
Antes de sairmos, uma oração em grupo (que legal isso, é algo que a gente não imagina que vão fazer). As motos menores na frente e as maiores atrás, ritmo de 80km/h (as Leads não conseguem mais que isso). Não tinha como, todos os carros no sentido contrário olhavam, afinal 67 scooters (algumas motos salpicadas) andando juntas na estrada é algo que assusta qualquer um!
Só que infelizmente algumas pessoas não entendem sobre espírito de grupo, e o grupo que começou bem compactado, foi se espaçando, motos menores foram se infiltrando no comboio das maiores e começaram a abrir espaços enormes, algumas motos grandes fizeram a mesma coisa, e a beleza daquele comboio gigantesco se diluiu na estrada.
Primeira parada, mirante da Mogi-Bertioga, hora de reunir todo mundo. E mais uma vez, o grupo sai compacto e foi se dissipando no decorrer do caminho. Fila da balsa, era impossível ver o começo da fila! Quase não cabem todos de uma vez só, socaram as 8 últimas motos, a minha inclusive, mais um monte de gente a pé... não consegui descer da moto.
Na saída da balsa muita gente a pé filmou a saída do comboio de tão impressionante que foi ver 67 motos saindo da balsa... deve parecer um enxame de abelhas!
No Guarujá, o grupo se dissipou de vez, muitos foram para outras praias, fazer outros passeios, estava abafado, sem sol. Após o almoço, o grupo dissipou ainda mais, muita gente resolveu subir com medo da chuva.
Eu estava quebrado, quase 3 horas de estrada, tendo dormido pouco... dava tudo pra deitar em algum lugar e dormir até a hora de ir embora! Me juntei a um pequeno grupo que estava na praia, e por ali fiquei. Por volta das 15h o tempo começou a fechar, e todos os restantes se dirigiram para o estacionamento onde nossas motos estavam. A chuva começou fraca, ainda no estacionamento, um grupo saiu na frente, muita gente ainda não estava pronta, saí com o último grupo, paramos no posto pra abastecer e seguimos a jornada.
Depois de um trânsito pesado, chegamos à Imigrantes e logo paramos na cachoeira da Serra do Mar, algumas fotos, e logo partimos. A chuva apertou, meu capacete começou a embaçar muito, abri uma fresta e começou a respingar dentro da viseira... um sufoco! Fizemos a última parada no ex-Rancho da Pamonha para despedidas e a última foto. Passei um pano dentro da viseira, antes de saírmos, passei o pano de novo, fechei a viseira, acionei o botão do anti-embaçamento e rezei pra não embaçar. Com a velocidade, a viseira não embaçou mais, daí me separei do grupo e segui, estava gelado, cansado, só queria chegar logo em casa.
A moto é um espetáculo na estrada, a bolha, que tanto esquenta na cidade é uma grande aliada na estrada com chuva, deu pra manter uma boa velocidade.

Cheguei em casa com a adrenalina a milhão, daí eu vi que o capacete estava encharcado por dentro... eu nem lembrei de fechar a entrada de ar superior... e eu achando que era o vento refrescando a cabeça! A bota honrou o nome Dry, meus pés estavam secos, sei que scooter protege mais, mas enfiei diversas vezes os pés em poças d'água.
Só que a capa de chuva, pra mim, só serviu pra proteger a jaqueta, o calor não dissipa e eu transpiro em bicas, minha calça jeans  e camiseta estavam úmidas de suor, a jaqueta seca, as luvas ensopadas.
Vídeo do passeio, roubartilhado do Lázaro que postou o vídeo no grupo do Face:



Agora vou virar rato dos passeios, gostei muito da experiência, e a moto dá toda a segurança pra isso.

19/01/13 - Embaçamento da viseira.
Só preciso encontrar uma solução pro embaçamento da viseira, o líquido anti-embaçante que eu tenho aqui não funciona (Proauto). Viseira Pinlock pro meu capacete não tem em lugar nenhum.
Meu capacete embaça com uma facilidade absurda, no calor um pouco menos, mas no frio e quando chove a situação fica crítica, ele tem um botão que abre uma micro fresta na viseira, mas só funciona em movimento e acima dos 30km/h, no frio e na chuva, nem com reza braba. Dá vontade de enfiar um snorkel na boca e soltar o ar por ele. Se só o calor da pele já causa um embaçamento, respirou vira uma sauna a vapor!

Fazendo uma pesquisa na internet, li em vários foruns que o anti-embaçante pra máscara de mergulho Seasub, funciona as mil maravilhas, comprei, assim que chegar eu testo e faço um review.
Comprei no e-bay uma película chamada Pro Shield Fogcity, mas vai demorar pra chegar, também colocarei um review aqui.
Passei na viseira uma espuma anti-embaçante de uns mil anos atrás, não fabrica mais, essa é boa e tá funcionando ainda, vou usar até o Seasub chegar.
Existem algumas soluções caseiras, mas prejudicaram a visão, eu que devo ter feito errado, mas enfim: Molhar os dedos, passar no sabonete e passar na viseira, não embaça, mas tira a nitidez.
Papel toalha com álcool e gotas de detergente, mesmo efeito do sabonete.
Dizem que folha de mamona funciona... ok, se eu tivesse um pé de mamona por perto conseguiria testar.
Saliva, em óculos de mergulho não tem coisa melhor, mas no capacete, o cheiro da baba seca não é dos mais agradáveis.

E "ramo que ramo", motocando por aí, de dia, de tarde, de noite, pelas ruas e estradas! Meu carro, tadinho, tá encostado, preciso dar uma volta com ele pros pneus não ficarem "quadrados".