sábado, 19 de janeiro de 2013

19/01/2013 - Depois de um longo e tenebroso inverno...

Feliz 2013! Atrasado... mas tá valendo.
Estou de volta! Final de semestre, festas, férias... vamos agora as atualizações.
As incursões noturnas continuaram desde a última postagem até o dia 20/12, não todas as noites, mas sempre que dava.

21/12 - Primeira incursão diurna.
Eu já estava me sentindo mais seguro com a moto, acabei retirando o acelerador de pulso pois ele estava me atrapalhando nas paradas do semáforo, a moto ficava levemente acelerada e isto dificultava muito. Por mais que atrapalhasse, eu senti falta no começo, mas depois acostumei.
Bom, chega uma hora que, ou eu enfrentava o dia, ou vendia a moto.
Resolvi então encarar, precisava fazer umas compras no supermercado, coisa pouca, então resolvi pegar a Batmoto e enfrentar logo.
Como as escolas já estavam de férias, o trânsito fica um pouco mais leve, e o horário que eu peguei a moto pra sair (14h), é mais tranquilo. Cheguei ao supermercado sem problemas, evitando alguns corredores, só trafegando naqueles com espaço de sobra.
O tempo que se ganha estacionando a moto a gente perde pra tirar e guardar as tralhas - capacete, jaqueta, luvas.
Compras feitas e junto a elas 2 garrafas de vinho, uma amiga minha faz aniversário dia 25 e comprei o vinho para "bebemorarmos". Coloquei tudo no bauleto e voltei pra casa. O asfalto em algumas ruas é péssimo, têm tantos remendos que parece mais uma pista de rally.
Cheguei em casa, abri o bauleto e a surpresa... uma das garrafas de vinho quebrou com a trepidação, TUDO estava tingido, as embalagens de papel desmanchando, mas o bauleto provou que é bom, não vazou nada, foi só retirá-lo e levá-lo pra pia.
Depois de quase cair na saída do estacionamento e num cruzamento, resolvi comprar uma bota da linha Mondeo Stability, que eleva os pés 9cm. Eu fico na ponta dos pés quando subo na moto, nesses 2 lugares que eu quase caí tinham aquelas valetas de escoamento d'água da chuva, e não tem jeito, você sempre para o meio da moto ali... fui procurar o chão... cadê?! Consegui dar uma aceleradinha e ir um pouco pra frente e reencontrar o chão, mas faltou pouco pra cair.
O modelo que eu comprei foi esse:



22/12 - Segunda incursão diurna.
Eu precisava comprar uns artigos de papelaria e resolvi ir à Kalunga. Peguei e moto, vesti a bota nova pois eu precisava testá-la e fui.
A bota realmente melhorou o apoio, mas ela tem um pegueno problema, a área do zíper tem uma nesga interna que incomoda a perna quando se fecha o zíper.
Cheguei inteiro à loja, o trânsito estava tranquilo, sem apertos, estacionar foi ruim, pois as vagas pra moto são socadas num canto apertado do estacionamento!
Caminhar com a bota foi estranho pois o calcanhar chega antes ao chão do que o costume. Mas não chega a ser realmente um problema, você só sente que não está caminhando da mesma maneira do que caminharia com um calçado "comum".
Compras feitas, retorno, sem ocorrências.


25/12 - Trânsito pesado.
Como já havia dito, hoje é o aniversário de uma amiga e no final da tarde fui até a casa dela. Ela mora em Higienópolis, quando ia de carro, o caminho mais rápido é pela Av. dos Bandeirantes, 23 de Maio e subir um pedaço da Consolação. Eu ainda tenho medo da Av. dos Bandeirantes e 23 de Maio, resolvi pegar o caminho "por cima", Av, Jabaquara, Domingos de Morais, Bernardino de Campos e Av. Paulista... maldita hora! Chegando na Bernardino de Campos o trânsito trava, depois descobri que era o último dia da decoração de Natal.
Quase empurrando a moto com os pés, fui me esgueirando pelos corredores apertados, só escutava as buzinas de outros motoqueiros... é, eu dei uma atravancada no corredor.
O Citycom é grande, esterça pouco, mudar de corredor é quase impossível, não dá pra fazer aquela costurada no trânsito travado como as motos menores.
Consegui chegar inteiro, e não peguei nenhum retrovisor, a garrafa chegou inteira também, mas embalei ela em plástico bolha antes (gato escaldado...).
O retorno fiz pelo mesmo caminho, como já estava bem tarde pensei que tudo estaria mais livre... lêdo engano, Paulista travada! Só que dessa vez arranhei uns retrovisores, não tinha nem como, o povo tava dirigindo olhando pra cima!
Passada a Paulista, daí sim as avenidas estavam com cara de feriado... vazias.

Depois disso, férias.

13/01/2013 - Scooter Day
No grupo do Citycom no Facebook, vi o aviso sobre o Scooter Day logo que voltei de viagem.
Quando eu ainda estava no processo de tirar a habilitação A eu via as fotos e vídeos no forum do Citycom dos passeios em grupo que o pessoal fazia e ficava babando!
Agora chegou, finalmente a vez de ir!
São Paulo, desde que voltei, de cada 10 dias, chove 11! Mas isso não iria me desanimar! A lista foi aumentando no decorrer da semana e chegou a 100 motos.
Esse passeio foi o primeiro que reuniu vários grupos de scooters diferentes, uma viagem até o Guarujá pela Mogi-Bertioga e retorno pela Imigrantes.
O ponto de encontro "oficial" foi no posto do km 29 da Ayrton Senna, como muitas pessoas não sabiam como chegar lá, vários pontos de encontro espalhados pela cidade se formaram, e todos se dirigiram ao oficial no horário combinado.
Pra variar, minha ansiedade atrapalhou meu sono, acordei cambaleante as 5h da manhã, ajeitei as coisas na moto, tomei café e parti para o ponto de encontro mais próximo de casa, esse ainda mais extra oficial, 5 motos apenas. Partimos para outro PO na esquina das Juntas Provisórias com a rua do Grito. Tinha umas 15 motos lá. Depois que todos chegaram, partimos pro PO oficial, já em comboio... muito legal. Tão logo entramos na Ayrton Senna, o pessoal acelerou forte, tomei o primeiro susto, o guidão começou a shimar MUITO forte, tive que dar uma reduzida pra coisa ficar mais controlável.
No PO oficial, uma multidão!
Antes de sairmos, uma oração em grupo (que legal isso, é algo que a gente não imagina que vão fazer). As motos menores na frente e as maiores atrás, ritmo de 80km/h (as Leads não conseguem mais que isso). Não tinha como, todos os carros no sentido contrário olhavam, afinal 67 scooters (algumas motos salpicadas) andando juntas na estrada é algo que assusta qualquer um!
Só que infelizmente algumas pessoas não entendem sobre espírito de grupo, e o grupo que começou bem compactado, foi se espaçando, motos menores foram se infiltrando no comboio das maiores e começaram a abrir espaços enormes, algumas motos grandes fizeram a mesma coisa, e a beleza daquele comboio gigantesco se diluiu na estrada.
Primeira parada, mirante da Mogi-Bertioga, hora de reunir todo mundo. E mais uma vez, o grupo sai compacto e foi se dissipando no decorrer do caminho. Fila da balsa, era impossível ver o começo da fila! Quase não cabem todos de uma vez só, socaram as 8 últimas motos, a minha inclusive, mais um monte de gente a pé... não consegui descer da moto.
Na saída da balsa muita gente a pé filmou a saída do comboio de tão impressionante que foi ver 67 motos saindo da balsa... deve parecer um enxame de abelhas!
No Guarujá, o grupo se dissipou de vez, muitos foram para outras praias, fazer outros passeios, estava abafado, sem sol. Após o almoço, o grupo dissipou ainda mais, muita gente resolveu subir com medo da chuva.
Eu estava quebrado, quase 3 horas de estrada, tendo dormido pouco... dava tudo pra deitar em algum lugar e dormir até a hora de ir embora! Me juntei a um pequeno grupo que estava na praia, e por ali fiquei. Por volta das 15h o tempo começou a fechar, e todos os restantes se dirigiram para o estacionamento onde nossas motos estavam. A chuva começou fraca, ainda no estacionamento, um grupo saiu na frente, muita gente ainda não estava pronta, saí com o último grupo, paramos no posto pra abastecer e seguimos a jornada.
Depois de um trânsito pesado, chegamos à Imigrantes e logo paramos na cachoeira da Serra do Mar, algumas fotos, e logo partimos. A chuva apertou, meu capacete começou a embaçar muito, abri uma fresta e começou a respingar dentro da viseira... um sufoco! Fizemos a última parada no ex-Rancho da Pamonha para despedidas e a última foto. Passei um pano dentro da viseira, antes de saírmos, passei o pano de novo, fechei a viseira, acionei o botão do anti-embaçamento e rezei pra não embaçar. Com a velocidade, a viseira não embaçou mais, daí me separei do grupo e segui, estava gelado, cansado, só queria chegar logo em casa.
A moto é um espetáculo na estrada, a bolha, que tanto esquenta na cidade é uma grande aliada na estrada com chuva, deu pra manter uma boa velocidade.

Cheguei em casa com a adrenalina a milhão, daí eu vi que o capacete estava encharcado por dentro... eu nem lembrei de fechar a entrada de ar superior... e eu achando que era o vento refrescando a cabeça! A bota honrou o nome Dry, meus pés estavam secos, sei que scooter protege mais, mas enfiei diversas vezes os pés em poças d'água.
Só que a capa de chuva, pra mim, só serviu pra proteger a jaqueta, o calor não dissipa e eu transpiro em bicas, minha calça jeans  e camiseta estavam úmidas de suor, a jaqueta seca, as luvas ensopadas.
Vídeo do passeio, roubartilhado do Lázaro que postou o vídeo no grupo do Face:



Agora vou virar rato dos passeios, gostei muito da experiência, e a moto dá toda a segurança pra isso.

19/01/13 - Embaçamento da viseira.
Só preciso encontrar uma solução pro embaçamento da viseira, o líquido anti-embaçante que eu tenho aqui não funciona (Proauto). Viseira Pinlock pro meu capacete não tem em lugar nenhum.
Meu capacete embaça com uma facilidade absurda, no calor um pouco menos, mas no frio e quando chove a situação fica crítica, ele tem um botão que abre uma micro fresta na viseira, mas só funciona em movimento e acima dos 30km/h, no frio e na chuva, nem com reza braba. Dá vontade de enfiar um snorkel na boca e soltar o ar por ele. Se só o calor da pele já causa um embaçamento, respirou vira uma sauna a vapor!

Fazendo uma pesquisa na internet, li em vários foruns que o anti-embaçante pra máscara de mergulho Seasub, funciona as mil maravilhas, comprei, assim que chegar eu testo e faço um review.
Comprei no e-bay uma película chamada Pro Shield Fogcity, mas vai demorar pra chegar, também colocarei um review aqui.
Passei na viseira uma espuma anti-embaçante de uns mil anos atrás, não fabrica mais, essa é boa e tá funcionando ainda, vou usar até o Seasub chegar.
Existem algumas soluções caseiras, mas prejudicaram a visão, eu que devo ter feito errado, mas enfim: Molhar os dedos, passar no sabonete e passar na viseira, não embaça, mas tira a nitidez.
Papel toalha com álcool e gotas de detergente, mesmo efeito do sabonete.
Dizem que folha de mamona funciona... ok, se eu tivesse um pé de mamona por perto conseguiria testar.
Saliva, em óculos de mergulho não tem coisa melhor, mas no capacete, o cheiro da baba seca não é dos mais agradáveis.

E "ramo que ramo", motocando por aí, de dia, de tarde, de noite, pelas ruas e estradas! Meu carro, tadinho, tá encostado, preciso dar uma volta com ele pros pneus não ficarem "quadrados".





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.