As incursões noturnas continuam

Nada como a prática para melhorar!
Apesar da correria do final de semestre, estou conseguindo encaixar os passeios noturnos.
Consegui fazer com que a viseira pare de embaçar, foi um detalhe besta, mas que fez toda a diferença! Quando vi que a viseira começou a embaçar, deixei a coluna mais reta e "magicamente" o vento começou a entrar pelos dutos do capacete e a viseira desembaçou, como pode essa pequena diferença de altura fazer tanta diferença?
Descobri isso na madrugada de quinta pra sexta.
Só fui voltar a andar na madrugada de hoje, terça pra quarta, e andando com a coluna mais ereta a viseira não embaçou. A bolha do Citycom é realmente muito alta para quem é baixinho, se fosse uns 10 cm mais baixa evitaria problemas com o embaçamento da viseira. Não é a tôa que muitos proprietários acabam instalando uma bolha menor. Ao mesmo tempo que existem as vantagens existem também as desvantagens de uma bolha alta. Estou andando a noite, está mais fresco, mas durante o dia, com sol a pino, a ausência de vento deve ser sufocante. O capacete sozinho já é quente, imagine com sol batendo nele e sem vento pra refrescar!
Mas isso será algo que enfrentarei mais pra frente, quem sabe, na semana que vem, num domingo, eu dê umas voltas durante o dia.
Passear de madrugada é uma delícia, não existe a tensão do trânsito, as ruas estão livres, a temperatura amena.
Pena o asfalto de Sampa estar tão detonado! Em algumas vias, você chacoalha tanto que parece que vai ser ejetado da moto! Haja braço pra segurar a moto! O banco confortável ajuda bastante!
No próximo passeio farei algo "vida real", vou até um supermercado 24h, estacionar, guardar o capacete no bauleto, fazer as compras, e voltar. Parece uma bobagem, mas ainda não passei pela experiência ritualística de estacionar, guardar capacete, trancar a moto, colocar a trava, etc.
Depois eu volto pra dizer como foi!

Segundo tour da madrugada

Tudo foi melhor hoje! Menos insegurança, consegui acionar setas e lampejar o farol sem olhar para os botões.
Ainda estou ruim pra parar, por duas vezes fiquei em pé, saindo do banco pra não deixar a moto cair.
As curvas melhoraram.
O passeio foi mais longo, mais de 20km rodando, prolonguei o percurso, ontem fiquei bem próximo de casa.
A viseira do capacete está embaçando muito, fui andar com a viseira toda fechada e embaçou tudo! Usei o botão que abre uma frestinha e não adiantou, tive que abrir um pouco mais.
Vou dar um banho de anti-embaçante pra ver se melhora, foi tenso!
O barulho de turbulência com a viseira fechada é bem alto, já tinham me falado que a bolha alta faz isso.
Minha próxima incursão madrugada adentro, provavelmente de quinta pra sexta, farei o percurso "alternativo" pra ir ao trabalho, porque o caminho "comum" envolve a Av. dos Bandeirantes e 23 de maio... nem pensar andar de moto nessas vias!
Aos poucos vou criando "colhões" e dentro em breve sairei de dia! Preciso me sentir mais seguro mesmo, dominando mais a moto, me sentindo integrado à máquina.
Quem sabe antes do Natal eu já consiga ir trabalhar de moto!
Nada como insistir e praticar pra sentir a evolução!
 

Enfim a Batmoto perdeu a virgindade!

Minha habilitação ficou pronta HOJE 26/11! Finalmente! Uma novela!
Fiz a prova prática dia 13/11.
Esperei as ruas esvaziarem pra poder desvirginar a Batmoto. A meia-noite, tirei ela da garagem e já batizei! Deixei ela cair! A bicha é pesada, eu fico na ponta dos pés, qualquer erro de apoio e lá vai a moto pro chão, e foi isso que aconteceu, achei que tava apoiando o pé na guia e o pé foi pro asfalto, daí ela foi tombando, tombando e catapof! Ganhou seu primeiro arranhão de guerra!

Depois de colocá-la em pé, liguei novamente e fui pra rua! Se as ruas não tivessem vazias seria um desastre! Não tinha andando com ela ainda e estranhei bastante! A moto comum vc segura ela nas coxas pra fazer as curvas, e te dá mais segurança... um scooter não tem isso, abri tanto a curva pra sair do condomínio que parecia que eu queria subir na calçada do outro lado da rua!

Me atrapalhei inteiro pra parar na esquina... essa coisa de acelerar na mão me confunde um pouco! A moto comum é só apertar a embreagem que vc corta a aceleração... no scooter não tem embreagem, quase não consigo parar na esquina!

E foi assim todas as vezes que precisava parar, eu quase caía! Ou parava longe demais!
Aos poucos fui me acostumando em desacelerar, acionar os freios... mas ainda me senti BASTANTE inseguro! Tanto que não conseguia parar entre os carros nos semáforos, parava atrás, deixava todos saírem na frente. Isso porque quase não tinham carros nas ruas.
Fora que eu não encontrava os botões da seta, lampejo de farol sem olhar...as luvas atrapalham bastante!

Fiquei rodando por quase uma hora, fiz percursos diferentes. É SUPER estranho, depois de certa idade sentir essa insegurança toda de ser "novo de carta". Dirijo qualquer veículo de 4 rodas, mas hoje fiquei me "cagando" andando de moto!
Mas o jeito é persistir e praticar, serão MUITAS madrugadas de treino, e só assim mesmo pra adquirir segurança, acostumar com a moto e começar a enfrentar a selva aos poucos.

E dei sorte, depois de uma hora que havia retornado pra casa, começou a chover!

Ainda acho que deveria ter comprado uma moto menor, mais leve e manobrável, mas agora já foi, o jeito é acostumar! "É o que tem pra hoje"!

Se não chover, amanhã será mais uma madrugada de passeio!

Enfim a prova prática!

Após semanas sem notícias, estou de volta.
Não tinha muitas novidades.
Após um longo e tenebroso "inverno", finalmente fiz a prova prática!
Ainda bem que não caiu o dilúvio igual a segunda feira, mas estava chovendo!
O que mais me impressiona na pista de moto do Ibirapuera é a total falta de sinalização das auto-escolas, a primeira vez que você vai fazer a aula, fica rodando como uma barata tonta procurando seu instrutor, ninguém usa crachá, ou qualquer tipo de sinalização referente a auto-escola, das poucas tendas existentes, somente uma tem o logo da auto escola. Algumas auto-escolas nem tem tendas, os notebooks usados para dar entrada no sistema do Detran para inserção das digitais ficam em prateleiras debaixo das árvores.

E no dia da prova não é diferente, no meu caso o instrutor que me acompanhou na prova não era o mesmo das aulas, ou você observa e pergunta, ou fica sem saber. Eu descobri quem era meu instrutor quando vi as motos da auto-escola paradas perto de um grupo de pessoas.
Aí começa-se a sentir a tensão no ar, as fichas de avaliação são entregues, os fiscais chegam, evacua-se a pista, e forma-se a fila. Uma vez na fila, antes de entrar na área de avaliação, assina o protocolo de presença.
É tudo relativamente rápido, parece que vai demorar horas, pois a quantidade de pessoas é enorme! Mas é só impressão, o percurso não dura 5 minutos e você só passa uma vez por ele, pega sua avaliação e vai embora. Cheguei lá por volta das 06h30 e estava entrando no carro pra ir embora as 07h50.
Com a chuva fraca que estava caindo, vesti minha capa de chuva (calça e jaqueta) ainda no carro. A prova vc tem que fazer com a viseira do capacete fechada... chegando próximo à entrada da pista de avaliação, fechei a viseira e ela começou a embaçar, e muito! Fiquei na boca da entrada sem conseguir ver o fiscal, ainda bem que ele grita: "VAI". Fiz o percurso quase no "tato", a viseira desembaçou pouco, a moto estava levemente acelerada, e fazer o "quadrado" só foi possível queimando a embreagem e rezando pra não cair nem sair da pista. Tentei não respirar pra ver se a viseira desembaçava um pouco... sem sucesso!
Mesmo sem conseguir ver muita coisa, fiz o slalom com certa facilidade e cheguei à parte da maldita faixa amarela! Apesar de mal conseguir vê-la, passei por ela como se deveria!

Enfim, passei na prova prática! Agora é esperar a habilitação chegar!
Que luta esse processo de acrescentar a categoria A! Mas tudo deu certo!

Depois que eu tirar a "virgindade" da Batmoto, eu volto aqui!

12/10/12 - Aulas quase acabando

Hoje, feriadão e meu aniversário de 40 anos!

Não tenho grandes novidades, mas nessas últimas 3 aulas seguidas de moto (ocorridas na 5ª feira), passei pela desagradável experiência de guiar na chuva!

A meteorologia já havia alertado sobre a virada no tempo, e realmente aconteceu, o dia amanheceu nublado, com chuviscos... peguei a jaqueta pra chuva que comprei e coloquei na mochila, e me arrependi de não ter pego a calça pra chuva também!

Aulas iniciadas, tempo nublado mas sem chuva, aproveitei alguns momentos de pouca fila e treinei a "maledeta" faixa amarela sem passar pelo percuso todo, só saindo e voltando pro pedaço da "maledeta". Na metade do período das aulas, a chuva aperta! Tiro a jaqueta da mochila e visto (tem que comprar tamanho grande mesmo pra colocar por cima de tudo), nisso os instrutores avisam que em não quiser guiar na chuva pode ir para o coberto. Foi ótimo, a pista ficou vazia, poucos alunos tinham capa de chuva, e aproveitei pra treinar mais vezes a "maledeta".

A chuva persistiu por quase uma hora, minha calça ficou ensopada! Maldita hora que fui deixar a calça da capa de chuva em casa...onde eu estava com a cabeça? Por que raios eu achei que não precisaria?

Agora só falta uma aula, e a tão temida prova prática!

Comprei outro adesivo pra envelopar a moto, infelizmente não existe o Dinoc da 3M vermelho, acabei comprando um nacional, vermelho imitando fibra de carbono, o primeiro adesivo que comprei tinha a cor que eu queria,vermelho fosco, mas é vagabundo demais, fura e arranha a tôa!

Só que nenhum adesivo nacional consegue cobrir superfícies complexas, o escudo frontal do Citycom tem uma parte que vai o emblema, por mais que se use calor, o adesivo expande e consegue envolver a complexa superfície onde vai o emblema, mas conforme vai esfriando o adesviso solta das curvas e reentrâncias, achei que este último ia dar conta, mas também não deu.

O espaço complexo do emblema

Acabei fazendo um corte, com desenho parecido ao do escudo pra aplicar o Dinoc 3m grafite onde fica o emblema - só espero que ele realmente funcione, pois custa o triplo do nacional. E só estou nessa nóia pois se deixar como está ficarão 3 cores na frente da moto, vermelho no paralama, grafite fosco na carenagem e o escudo com vermelho nas bordas e preto brilhante no centro. Se não funcionar, terei que recortar pedaço por pedaço, fiz isso no vermelho fosco mas os pedaços descolaram, conforme foi esfriando o adesivo encolheu e enrolou, só descobri isso quando tirei a capa da moto na terça.

 

Escudo com recorte

Comprei ferramentas pra deixar sob o banco, pois moto sofre mais com as vibrações, e ter ferramentas pra dar aqueles apertos é algo bastante útil, principalmente quando os retrovisores ficam frouxos.

Agora tenho que desmontar, de novo, o protetor do escape e o paralama frontal, pra envelopar com esse adesivo vermelho novo, os tons são muito diferentes e o primeiro, vermelho fosco, é liso.

Minha última aula será no dia 16/10, então tenho, pelo menos, mais um final de semana antes da prova prática (isso se marcarem a prova no dia 23/10), para terminar de envelopar a moto.

E antes de me aventurar nesse novo envelopamento, preciso corrigir as provas dos meus alunos, que têm prazo para lançamento, depois fico sem pendências e posso me dedicar a apanhar no envelopamento do paralama. (dá preguiça só de pensar em ter que refazer essa peça!).

Força na peruca!

06/10/2012 - Finalizando os upgrades

Hoje foi dia de bater pernas na região da General Osório procurar as últimas peças pro upgrade da Batmoto.

Em casa começou o embate para instalar as coisas, comecei pelo Brakelight do suporte que era o mais fácil. Depois instalei os refletivos vermelhos nas rodas, e a antena corta linha (é feio mas necessário).

E começou a luta pra desmontar a frente da moto pra trocar as lâmpadas, são aproximadamente 18 parafusos! Bateu aquele medo de quebrar alguma coisa, pois as peças são de plástico.

Como tinha que desmontar mesmo, aproveitei pra envelopar o escudo da frente e a base do parabrisa... agora entendo porque cobram tão caro pelo envelopamento! Tive que fazer o escudo 2 vezes!

E depois montar tudo de volta!

Por pura nóia, achei melhor instalar breaklight e lanterna no bauleto, pois o breaklight que fica no suporte fica quase invisível para motoristas de ônibus e caminhões por causa do bauleto. Como vou guiar a noite, preferi me tornar o mais visível possível, instalei 2 réguas de led smd com 6 leds em cada, uma pro freio, outra pra  lanterna. Vai parecer uma boate quando tudo se acender, mas melhor ser cafona e visível do que chique invisível. O bauleto que eu tenho é da SHAD e o brakelight é instalado na base, mesmo retirando o bauleto você continua com o brakelight.

Agora só falta fazer a instalação elétrica dos brakelights, mas isso vou mandar fazer, não manjo NADA de elétrica!

A Batmoto tá quase pronta, daqui a pouco só vai faltar a habilitação! Por falar nisso, as aulas de moto dessa semana foram tranquilas, a máquina tá quase dominada, minha briga ainda continua com a maledeta faxia amarela que insiste em ativar meu modo "rebelde" e me faz passar do lado, em zigue-zague, mas NUNCA no meio, por cima e em linha reta!

Essa semana terei outro batidão de 3 aulas seguidas! Na terça feira dia 16 acontece a última aula, daí é só esperar a prova prática.

01/10 - Após alguns acidentes...

Foi uma semana um tanto quanto traumática!

Eu teria aula na 5ª e 6ª feiras... pois é, teria. Estava dando aulas, quando a auto escola me telefona, avisando que as aulas seriam suspensas pois o instrutor acabara de sofrer um acidente de moto e estava no hospital.

Caraca, e eu na "lida" pra tirar a habilitação pra moto!

Apesar do acontecido não achei tão ruim assim, pois estava muito frio e chovendo! Precisamos ver o lado "bom" de alguns acontecimentos.

Na 6ª feira, meu irmão também sofre um acidente de moto na Av. dos Bandeirantes, o motorista de um carro que se viu "entalado" entre 2 caminhões, resolveu sair, sem dar seta, nem olhar se dava, pegou meu irmão em cheio... o que acontece com grande parte dos motoristas que acham que estão sozinhos no universo?!

Por um "milagre", apesar de ser jogado pra fora da moto e cruzado as 3 pistas da Av. dos Bandeirantes, ele só quebrou uma costela, e o mais impressionante disso é que era a hora do rush da manhã! Tem horas que só por DEUS mesmo! Por isso acho que quando chega a hora não há como impedir!

A moto ficou destruída, a porta do carro bem detonada.

O excesso de segurança na pilotagem faz com que corramos mais risco... isso é um perigo! O perigo são os outros! 2 pilotos experientes se acidentaram por causa dos outros! Retrovisor e seta deveriam apodrecer por falta de uso em alguns carros!

O Brasil seria um país melhor se houvesse RESPEITO mútuo! Maldita lei de "Gérson" que impera nesse país que faz com que o brasileiros se tornem egoístas, oportunistas (no mal sentido) e hipócritas.

Mas nada disso me tirou a vontade de prosseguir com o processo de tirar a habilitação, ainda mais que entregaram a Batmoto no sábado de manhã! É entregaram, pois eu não tinha como retirá-la da Concessionária.

Feitas as devidas apresentações de funcionamento, travas, etc, fui manobrar a máquina... quase tive um treco! Estou acostumado com as CGs da auto escola que são peso pluma, comprei um scooter que pesa 180kg (Citycom 300i), minha garagem tem uma leve inclinação, e a moto será estacionada nos fundos.

Consegui manobrar para entrar de ré, mas no meio do caminho não tive pernas, só encosto as pontas dos pés no chão, tive que descer e empurrar! Foi um suador danado!

Com ela posicionada no lugar, fui tentar colocá-la no cavalete...não consegui! O cara que me apresentou a moto fez isso com tanta facilidade... acabei deixando-a no apoio lateral.

Após o almoço, peguei a caixa de ferramentas pra começar o processo de personalização e após MUITO esforço, consegui colocá-la no cavalete!

Você deve estar pensando: Por que um novato foi comprar uma moto tão pesada?! Não tem nada na cabeça?!

Pois é, foi um longo processo de pesquisa! Não é só pensar na grana disponível pra comprar, tem que ver seguro, dirigibilidade e direcionamento de uso. Pensei nas motos pequenas de 125 a 150cc, mas são as mais roubadas! O seguro chega a ser quase 50% do valor da moto! O risco de ir pro trabalho com ela e ficar a pé no meio do caminho, pois te roubam, é enorme!

Daí comecei a pesquisar os scooters, bancos confortáveis, câmbio cvt e menos visados pra roubo. São vários modelos, só que me deparei com as micro rodas da grande maioria e todos os reviews dos modelos que gostei citavam esse ponto como negativo, além de outras matérias que criticavam essa rodas pequenas na buraqueira do asfalto de SP. E encontrei a Lead, com rodas um pouco maiores... e só li críticas a respeito do limitador de velocidade, não que eu queira correr, mas pretendo, mais pra frente, fazer viagens curtas... imagine tentar ultrapassar um caminhão numa estrada com limite de 110km/h e a moto limitada a 90km/h!

Após essa frustração, fui pesquisar os scooters maiores, mas o preço e o tamanho delas me fizeram mudar de idéia! Quase o preço de um carro popular básico!

Então encontrei o Citycom 300i, que fica no meio entre os pequenos e os maiores, tanto em tamanho, quanto em preço, rodas de 16 polegadas. E no processo de pesquisa encontrei um forum só de proprietários: http://citycom.forumeiros.com/

E após ler boa parte dos tópicos, fiz minha decisão. Ele atende todos os requisitos, dá pra usar tranquilo na cidade, dá pra pegar estrada, é confortável, o valor do seguro é bem aceitável e estava dentro do valor que eu podia pagar. No dia 22/09, fechei a compra de um preto fosco (na verdade é grafite fosco).

Voltando... o processo de personalização da Batmoto não terá nada radical. Envelopar o paralama dianteiro e o protetor de escape com adesivo vermelho fosco. Colocar frisos de borracha vermelho fosco nas laterais e frisos refletivos vermelhos nas rodas. Incrementos na iluminação, lâmpadas de LED no freio, lanterna, luz da placa e faroletes (queria colocar nos piscas mas tem que colocar um relê e eu não entendo NADA de elétrica). Colocar lâmpadas mais potentes nos faróis. Instalar breaklight no bauleto.

Comecei por envelopar o protetor de escape e o paralama dianteiro. O protetor de escape até que foi... mas o paralama me deu uma SURRA, não dá pra fazer sozinho, tive que pedir ajuda, e mesmo assim ficou cheio de bolhas, furei boa parte com agulha, mas ainda sobraram várias!

Instalei os frisos, como existe uma curva muito fechada, tive que esquentar o friso com secador de cabelo pra ele ficar direito, pois sem esquentar ele ficava descolando.

Cortei frisos finos de adesivo e instalei no escudo frontal pra criar uma conexão do paralama com a frente.

Instalei as lâmpadas dos freios e lanternas e a luz da placa.

As lâmpadas dos faróis devem chegar essa semana, pra trocá-las tem que desmotar TODA a frente!

Assim que ela tiver toda pronta coloco uma foto.

A moto original é assim:

 Hoje as aulas de moto voltaram, o instrutor está inteiro, não quebrou nada... que bom!

Uma hora de aula é bem sossegado de fazer, fiz poucas cacas, obviamente, depois de vários dias sem dirigir uma moto, perdi a mão do acelerador, mas logo retomei o controle. O que me impressionou foi a quantidade de pessoas tirando habilitação de moto, eu demorava mais tempo esperando pra entrar no circuito do que fazendo ele! Mas amanhã, serão 3 horas seguidas! E depois vou dar aula até as 22h30, será uma terça feira looonga e exaustiva!

Diário da moto, mas SEM moto ainda

Calma, senta que lá vem a história...

São Paulo, capital, está chegando a um ponto em que irá travar devido a quantidade gigantesca de carros nessa cidade, e os números continuam crescendo!

Há 3 anos atrás, escutando a rádio de trânsito, lembro de ter ouvido algo como: São Paulo registra um novo recorde de congestionamento, são 100km de vias congestionadas.

Hoje em dia esse número está batendo 500 km de vias congestionadas, quando os boletins começam no horário do rush, eles já começam com 100km de vias congestionadas.

Para trabalhar faço um trajeto as 18h, de carro, que, sem trânsito, leva 20 minutos. Às sextas, esse tempo aumenta pra 30 minutos. O dia que decidi tirar habilitação pra moto, foi quando eu levei 1h30 pra percorrer o mesmo trajeto.

Nesse dia em diante resolvi que iria iniciar o processo de adicionar a categoria A à minha habilitação.

Comecei a pesquisar que tipo de moto combinava comigo e supriria minhas necessidades.

Se você é motociclista, com certeza vai parar de ler a partir do próximo parágrafo!

Decidi por um scooter, dirige sentado, o escudo protege calça e sapato, e a grande maioria têm câmbio CVT. Agora alguns motociclistas já vomitaram e já devem ter fechado a página!

Decidido o tipo, agora é pesquisar os modelos. E descubro que existem vários modelos de baixa cilindrada, alguns de alta cilindrada e só um de média cilindrada. Apesar do preço das de baixa cilindrada ser mais aprazível, aquelas rodinhas de carrinho de supermercado não me transmitem confiança, e lendo relatos de proprietários e matérias em sites e revistas especializadas, me levam a confirmar minhas suspeitas. Até encontrei uma com uma roda maior  a Lead, mas vem com limitador de velocidade, não que eu queira apostar corrida, mas isso limita o uso em estrada.

Dai fui pras grandes, maxi scooters, vi uma na rua e achei linda, era uma Burgman 650. Só que quando vi o preço da Burgman 400, nem prossegui pra próxima. Dá quase pra comprar um carro popular!

E cheguei na última opção, Dafra Citycom 300i. Motor potente, e de tamanho intermediário, rodas grandes... puatz, pensei, mas Dafra?! E comecei a pesquisar reviews, e encontrei um forum só de proprietários: www.citycom.forumeiros.com. Li tudo o que encontrei pela frente, vi diversos vídeos, me inscrevi no forum, e bati o martelo.

Decisão tomada, fui até a General Osório comprar os equipamentos de segurança: Capacete, jaqueta, luva e capa de chuva. E pra variar o capacete que mais gostei e que dava pra usar com óculos era o mais caro! E a relação é a seguinte, quanto mais leve e resistente, mais caro. E como essas coisas são caras! Ok, tem as baratas, mas se elas não te protegem pra que comprar? Conclusão, o custo dos equipamentos foi de quase 20% do preço da moto! Se fosse uma dessas motos pequenas, tipo CG 125, seria quase 50%! PUATZ!

Poderia ter gasto menos? Claro que sim. Mas a partir do momento que é meu corpo que está exposto andando de moto, essa economia pode sair muito cara num eventual acidente.

Chegando em casa, vesti a armadura, capacete, jaqueta e luva... quase desidratei de tanto calor! Isso pq comprei a jaqueta e a luva de verão! Agora entendo o porque boa parte dos motociclistas andam sem jaqueta e sem luvas! É quente pracarai! Mas prefiro passar calor e ficar seguro do que ficar fresquinho, cair e ficar sem pele.

Só que a saga estava APENAS começando! Eu preciso da habilitação! Dei entrada na papelada, exames, e finalmente o agendamento das aulas.

A primeira aula foi um desastre! Porque ela não ocorreu, a cidade estava um caos, e por mais que eu tenha saído quase uma hora antes de casa, cheguei atrasado (10 minutos) e o instrutor não me deixou começar... fiquei feliz, pois gastei uma folha de zona azul a tôa..

Ok, no dia seguinte, sabadão, tinha 2 aulas agendadas. Saí uma hora antes pra não correr o risco, e cheguei MUITO cedo. A primeira e única vez que dirigi uma moto foi há 20 anos atrás... sabia tudo na teoria. Sentei na moto e tomei um CHÃO, acelerei demais! Que vergonha!

Passado esse vexame, comecei a fazer o circuito pra bebês, que fica num canto, até eu ter um domínio mínimo pra não matar ninguém.

Logo depois o instrutor me encaminha pra fazer uma parte do circuito, com curvas fechadas, até que foi aceitável pra uma primeira vez.

E depois para o circuito completo, daí o bicho pegou, tem uma maldita de uma linha amarela no final que você tem que ficar em cima, olhando pra frente e depois parar. Das 800 vezes que passei por ela errei 799!

E o pior foram os óculos embaçando no capacete mesmo com a viseira aberta!

Terminadas as aulas, eu estava podre, parecia que tinha corrido uma maratona!

Pra compensar a empreitada pra lá de desastrosa, passei na concessionária e fechei a compra de um Citycom preto fosco. Só que vão ter que me entregar a moto em casa pois tinham pronta entrega e ela chega na semana que vem (e eu não tenho como tirá-la da loja).Se eu quisesse o branco teria que aguardar mais uns 15 dias. Vai ser fodástico ficar com a Batmoto na garagem sem poder andar com ela!

Hoje, segundôna, depois de ter dado aulas de manhã, tinha mais 2 aulas agendadas, aulas noturnas obrigatórias. Cheguei cedo, fiquei enrolando no carro pq tava chovendo (legal né?!) e perto do horário, peguei meu capacete e fui. As primeiras voltas foram boas, mas daí bateu o cansaço, olhei no relógio e tinha mais 1 hora ainda de aula, pescoço doendo, ombros pareciam uma pedra, daí começou o desastre, deixei a moto morrer milhões de vezes, quase atropelei um cone, e nem Jesus, nem Aláh, Buda, nem ninguém me fazia andar em cima daquela maledeta linha amarela, e quanto mais eu errava, mais tenso eu ficava, daí já viu né, passei o resto da hora sem fazer a linha certa uma só vez. Fora que eu não conseguia mais manter uma aceleração lenta e constante, fiquei andando de soquinho...

Espero que seja como aprender a dirigir carro, lembro que quando eu estava aprendendo parecia que nunca iria dar conta de tanta coisa ao mesmo tempo, e de repente, uma mágica acontece, e você para de dar soquinhos, para de virar o volante quando muda de marcha ou olha no retrovisor. Tanto que quando fui fazer as aulas na auto escola (naquela época você decidia quantas queria fazer), o instrutor ficava quase dormindo, pois não tinha o que fazer.

Amanhã é tomar relaxante muscular... aula agora só na quinta e na sexta, a da sexta vai ser PHODA pois são 2 seguidas e depois vou dar aula até as 22h30!

Agora é jantar, tomar banho e capotar na cama!