quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Segundo tour da madrugada

Tudo foi melhor hoje! Menos insegurança, consegui acionar setas e lampejar o farol sem olhar para os botões.
Ainda estou ruim pra parar, por duas vezes fiquei em pé, saindo do banco pra não deixar a moto cair.
As curvas melhoraram.
O passeio foi mais longo, mais de 20km rodando, prolonguei o percurso, ontem fiquei bem próximo de casa.
A viseira do capacete está embaçando muito, fui andar com a viseira toda fechada e embaçou tudo! Usei o botão que abre uma frestinha e não adiantou, tive que abrir um pouco mais.
Vou dar um banho de anti-embaçante pra ver se melhora, foi tenso!
O barulho de turbulência com a viseira fechada é bem alto, já tinham me falado que a bolha alta faz isso.
Minha próxima incursão madrugada adentro, provavelmente de quinta pra sexta, farei o percurso "alternativo" pra ir ao trabalho, porque o caminho "comum" envolve a Av. dos Bandeirantes e 23 de maio... nem pensar andar de moto nessas vias!
Aos poucos vou criando "colhões" e dentro em breve sairei de dia! Preciso me sentir mais seguro mesmo, dominando mais a moto, me sentindo integrado à máquina.
Quem sabe antes do Natal eu já consiga ir trabalhar de moto!
Nada como insistir e praticar pra sentir a evolução!
 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Enfim a Batmoto perdeu a virgindade!

Minha habilitação ficou pronta HOJE 26/11! Finalmente! Uma novela!
Fiz a prova prática dia 13/11.
Esperei as ruas esvaziarem pra poder desvirginar a Batmoto. A meia-noite, tirei ela da garagem e já batizei! Deixei ela cair! A bicha é pesada, eu fico na ponta dos pés, qualquer erro de apoio e lá vai a moto pro chão, e foi isso que aconteceu, achei que tava apoiando o pé na guia e o pé foi pro asfalto, daí ela foi tombando, tombando e catapof! Ganhou seu primeiro arranhão de guerra!

Depois de colocá-la em pé, liguei novamente e fui pra rua! Se as ruas não tivessem vazias seria um desastre! Não tinha andando com ela ainda e estranhei bastante! A moto comum vc segura ela nas coxas pra fazer as curvas, e te dá mais segurança... um scooter não tem isso, abri tanto a curva pra sair do condomínio que parecia que eu queria subir na calçada do outro lado da rua!

Me atrapalhei inteiro pra parar na esquina... essa coisa de acelerar na mão me confunde um pouco! A moto comum é só apertar a embreagem que vc corta a aceleração... no scooter não tem embreagem, quase não consigo parar na esquina!

E foi assim todas as vezes que precisava parar, eu quase caía! Ou parava longe demais!
Aos poucos fui me acostumando em desacelerar, acionar os freios... mas ainda me senti BASTANTE inseguro! Tanto que não conseguia parar entre os carros nos semáforos, parava atrás, deixava todos saírem na frente. Isso porque quase não tinham carros nas ruas.
Fora que eu não encontrava os botões da seta, lampejo de farol sem olhar...as luvas atrapalham bastante!

Fiquei rodando por quase uma hora, fiz percursos diferentes. É SUPER estranho, depois de certa idade sentir essa insegurança toda de ser "novo de carta". Dirijo qualquer veículo de 4 rodas, mas hoje fiquei me "cagando" andando de moto!
Mas o jeito é persistir e praticar, serão MUITAS madrugadas de treino, e só assim mesmo pra adquirir segurança, acostumar com a moto e começar a enfrentar a selva aos poucos.

E dei sorte, depois de uma hora que havia retornado pra casa, começou a chover!

Ainda acho que deveria ter comprado uma moto menor, mais leve e manobrável, mas agora já foi, o jeito é acostumar! "É o que tem pra hoje"!

Se não chover, amanhã será mais uma madrugada de passeio!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Enfim a prova prática!

Após semanas sem notícias, estou de volta.
Não tinha muitas novidades.
Após um longo e tenebroso "inverno", finalmente fiz a prova prática!
Ainda bem que não caiu o dilúvio igual a segunda feira, mas estava chovendo!
O que mais me impressiona na pista de moto do Ibirapuera é a total falta de sinalização das auto-escolas, a primeira vez que você vai fazer a aula, fica rodando como uma barata tonta procurando seu instrutor, ninguém usa crachá, ou qualquer tipo de sinalização referente a auto-escola, das poucas tendas existentes, somente uma tem o logo da auto escola. Algumas auto-escolas nem tem tendas, os notebooks usados para dar entrada no sistema do Detran para inserção das digitais ficam em prateleiras debaixo das árvores.

E no dia da prova não é diferente, no meu caso o instrutor que me acompanhou na prova não era o mesmo das aulas, ou você observa e pergunta, ou fica sem saber. Eu descobri quem era meu instrutor quando vi as motos da auto-escola paradas perto de um grupo de pessoas.
Aí começa-se a sentir a tensão no ar, as fichas de avaliação são entregues, os fiscais chegam, evacua-se a pista, e forma-se a fila. Uma vez na fila, antes de entrar na área de avaliação, assina o protocolo de presença.
É tudo relativamente rápido, parece que vai demorar horas, pois a quantidade de pessoas é enorme! Mas é só impressão, o percurso não dura 5 minutos e você só passa uma vez por ele, pega sua avaliação e vai embora. Cheguei lá por volta das 06h30 e estava entrando no carro pra ir embora as 07h50.
Com a chuva fraca que estava caindo, vesti minha capa de chuva (calça e jaqueta) ainda no carro. A prova vc tem que fazer com a viseira do capacete fechada... chegando próximo à entrada da pista de avaliação, fechei a viseira e ela começou a embaçar, e muito! Fiquei na boca da entrada sem conseguir ver o fiscal, ainda bem que ele grita: "VAI". Fiz o percurso quase no "tato", a viseira desembaçou pouco, a moto estava levemente acelerada, e fazer o "quadrado" só foi possível queimando a embreagem e rezando pra não cair nem sair da pista. Tentei não respirar pra ver se a viseira desembaçava um pouco... sem sucesso!
Mesmo sem conseguir ver muita coisa, fiz o slalom com certa facilidade e cheguei à parte da maldita faixa amarela! Apesar de mal conseguir vê-la, passei por ela como se deveria!

Enfim, passei na prova prática! Agora é esperar a habilitação chegar!
Que luta esse processo de acrescentar a categoria A! Mas tudo deu certo!

Depois que eu tirar a "virgindade" da Batmoto, eu volto aqui!